segunda-feira, 1 de junho de 2009

No Núcleo de Educação Continuada (NEC) da Universidade estamos desenvolvendo atividades referente à Educação Ambiental e Direitos Humanos, para serem trabalhadas nas escolas. Na aplicação de uma das atividades na turma de 3º ano haviam crianças que não sabiam ler e pela idade já retidas na mesma turma.

Com isso vem a pergunta como trabalhar com uma turma onde parte é alfabetizada e outra não?

A exemplo do que coloquei quanto a postura de pesquisador de quem alfabetiza (na realidade de quem ensina) a atividade era sobre os valores e/ou direitos importantes para a construção de uma boa sociedade.

Quando veio a palavra Justiça houve o questionamento se era algo bom ou ruim. Para nossa surpresa a reposta foi unânime :

_ É ruim!


O conceito construído deles é da justiça que puni e não como instância reguladora da sociedade ou um valor para nos ajudar a direcionar nosso julgamento.

É precisamos ampliar nosso olhar.
A construção do portfólio eletrônico como forma de avaliação é inovadora, por isso demanda um certo tempo para ser incorporada como hábito do corpo discente, já que a questão da tecnologia não é algo que esteja presente em todos os lares.

Por ser uma ferramenta nova, há de se ter cuidado para o instrumentos de avaliação não se tornar mais importante do que está sendo avaliado. Os objetivos específicos da disciplina, estão bem colocados já que destrincha vários pontos da alfabetização. Servindo à avaliação como instrumentos de aprendizado e não apenas um quantificador das informações “aprendidas”, eleva e muito a validade do formato. O portfólio eletrônico deve então neste conceito entrar como uma das ferramentas, já que há a necessidade de um período de adaptabilidade com esse novo instrumento.
O conto de Flávio Carneio –Aprendizagem- e a reportagem da revista Nova Escola – Ele não pode faltar – reflete sobre a necessidade de olharmos para a criança, ante a questão da sua leitura de mundo e a alfabetização. Mesmo que todos nós já tenhamos passado por esse processo, são informações que se esvaem em nossas memórias . Temos que ter um olhar de curiosidade e constante pesquisa para entendermos a leitura da criança, e a partir deste ponto desenvolvermos nosso trabalho de alfabetizadores. Não sendo desta maneira, ao invés de ajudarmos e ensinarmos a aquisição da leitura e escrita, poderemos sim estarmos criando barreiras para que isso aconteça.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A que vim.......

Rio de Janeiro, 30 de abril de 2009.

Caros amigos,

Com o intuito de compartilhar um pouco do que vivenciamos em sala de aula na UERJ/FEBF na aula de TAE da Língua Portuguesa, crio este blog; pedindo que tenham compreensão com possíveis "escorregadas" que possa vir à efetuar.

Me chamo Marcia, sou uma pessoa muito curiosa que gosto de ententer as coisas, as pessoas e principalmente a mim mesma. Isso para mim é um desafio diario, como está sendo também criar este blog.

Sou "pãe"(pai+mãe) de duas loucas e incríveis crianças, a Rayane(11) e o Daniel(09), que são das poucas pessoas no mundo que conseguem, com uma imensa facilidade, me tirar do sério. Minha graduação é uma conquista que vem acontecendo a passos lentos e mesmo assim meus "filhotes" são muito afetos pela minha ausência. Mas acho que eles compreendem.

Costumava me cobrar muito nas coisas que fazia, hoje já me permito errar mais, e assim as coisas tem fluido com mais facilmente, espero me sair bem nesta construção com todos vocês que estarão compartilhando deste espaço comigo.

Até a próxima semana.

Marcia Inocencia